terça-feira, 6 de julho de 2010

Minha Bandeira é a Liberdade


Quando um mendigo nos estende a mão na rua nos pedindo ajuda, logo entendemos que ele pede dinheiro, metemos a mão no bolso e damos algumas moedas como se aqueles trocados fossem resolver a vida do mendigo.
O que ele realmente quer é livrar-se daquele estado de escravidão na qual a matéria o pois, a necessidade de necessitar da boa vontade para ter um pouco de conforto e dignidade e até mesmo alimentar-se.
Cabe a nos, nos perguntarmos se o mendigo estar disposto a pagar pelo preço da liberdade, no qual ele terá que realizar grandes esforços talvez então nunca concebidos em toda a sua vida, a liberdade não vem de graça nos foi dada de graça, mas é preciso lutar para retirar o véu do aprisionamento mental e limitador.
Talvez o medindo prefira ficar em estado de mendicância e servidão, vivendo em total dependência da “bondade” aléia, ou talvez se reconheça como um guerreiro capaz de quebrar todas as correntes do seu consciente limitador.
A partir que dermos a chave para esse mendigo abrir as cadeias que os prende ,ele vai dizer que é impossível que vai contra tudo que ele compreende e crer, crença mendiga que o faz ser como é. É importante explicar ao mendigo que ele pode confiar em si mesmo que a cada passo que ele vai dando as correntes vão caindo e ele vai se tornando mas leve para poder manifestar ações que somente homens livres manifestam.
É necessário que a fé desse mendigo não esteja atrelada a sistemas de crenças escravistas, crenças que dão a esmola e não dão a chave. O maior bem que podemos fazer para alguém é fazer que ele enxergue que as correntes são dele mesmo. Muitos por “bondade” acolherá o mendigo como cão preso no canil cuidando e tratando as suas feridas aliviando a sua dor, mas não o fazendo um homem livre.
A liberdade é um estado de consciência, o conforto é um estado de consciência fora disso é conforto ilusório, correntes de ouro e prisão domiciliar.
Jonatas Reis

Nenhum comentário:

Postar um comentário