
Na negra cor erguida no tronco, paira um ser livre do confronto, em frente a si mesmo, a postura de um rei em deleite.
Passamos o tempo todo em confronto, escravos do medo, confrontando em si e entre si, agonizando dentro do aparelho.
Confrontar é escravizar, o outro com a corrente da ira e chicotear a si mesmo com a ignorância instintiva, no confronto com o Ego e com a Dor só quem perde é o amor.
Confrontar é se atrasar, é se ajoelhar e admitir que não tem controle de si.
O maior inimigo do confronto é o silencio, romper o silencio é montar em um cavalo arisco e descontrolado, guarde o silencio quando a sua verdade unilateral quiser se manifestar, não discuta as verdades, nem tente somar e dividir as dores, adentre no campo do amor absoluto, adentrar no campo da relatividade é discutir as “verdades”, impor “verdades” é o primeiro passo para o confronto o amor é absoluto, estar no amor o principio da verdade.
Se a sua verdade é altruísta porque submetê-la ao capricho e a malicia do ego? Combata o confronto com o silencio, esforce para manter o silencio e logo perceberá que a grande aliada da paz é o calar. O confronto é como uma grande tempestade que cria imensa calamidade, seja você sua própria dinvidade , visualize o que a de vim perante o confronto, haja antes de criar grandes catástrofes. Veja suas ações-reação antes de entrar no campo do confronto.